DEVOÇÃO

FAMÍLIA


Crianças do Reino — A riqueza da afetividade

Crianças do Reino — A riqueza da afetividade

Sorrisos, palavras engraçadas, brincadeiras recheadas de fofuras… A infância é um período delicioso; olhar aquelas mãozinhas rápidas e olhos atentos a tudo descobrindo um mundo novo, é encantador.
Ficamos tão fascinados com a doçura da infância de nossos filhos, que nos esquecemos que alguns aprendizados cruciais para a vida são desenvolvidos neste período: como o caráter e a afetividade.
O conceito de afetividade, refere-se a forma como as crianças aprendem a lidar com suas emoções, e à partir delas, estabelecer um relacionamento com os pais, irmãos e familiares em geral. Uma palavra, um olhar, um objeto, qualquer sensação interna – medo, alegria, fome… – e a forma que respondemos a ela chama-se afetividade.
A vida moderna nos brinda com a correria cotidiana, o excesso de atividades dos pais e das crianças os privam de muitos momentos de convivência em família, por isso, torna-se importante para o desenvolvimento afetivo da criança, que os poucos momentos juntos sejam de qualidade.
Momento de qualidade é aquele em que estando com sua família, você de fato esteja com ela. Não é apenas estar em um mesmo ambiente cada um envolvido em uma atividade individual.
Imagine a cena de uma família na sala de sua casa, o papai está no notebook, a mamãe assistindo televisão, um irmão no tablet vendo suas programações favoritas, e outra criança no chão brincando com seu brinquedo. Uma cena comum não é mesmo? Involuntariamente ignoramos a presença das crianças, e esta atitude não contribui em nada para uma saudável formação da afetividade, a criança precisa de um momento de relacionamento com sua família.
O vinculo afetivo é fundamental para o desenvolvimento e a saúde emocional da criança. Algumas pequenas mudanças na sua forma de lidar com seu filho no dia a dia, terão um impacto significativo na pessoa que ele se tornará. Vale à pena tentar:
  •         Ao chegar do trabalho abrace seu filho. Pergunte como foi o dia dele, e preste atenção no que ele te conta. Esqueça qualquer outra atividade e ESCUTE.
  •         Demonstre interesse pelas atividades de seu filho. Preocupe-se com o que ele lê, assiste, quem são seus amigos. Demonstrar que se importa com seu filho fará com que ele crie laços de confiança com você.
  •         Nos momentos à mesa, desliguem seus celulares e televisores. Façam deste, um momento em família. Conversem, sorriam, façam planos juntos.  
  •         Tenham um momento devocional diário juntos, em que conversem, compartilhem o que aconteceu durante o dia, orem pelos sonhos e anseios uns dos outros.
Sabemos que ser pai e mãe não é uma tarefa fácil, temos tanto desejo em acertar que algumas vezes complicamos além do necessário esta tarefa, enchemos de poréns, quando na maioria das vezes tudo o que seu filho precisa é de você, da sua atenção!
Demonstre seu amor, escute, se importe com ele, tire uns momentos para ser somente de vocês em família, e você verá como o estreitamento dos laços afetivos melhorarão o convívio em casa, o rendimento escolar e até alguns maus comportamentos por parte das crianças. O Amor é maior dom que Deus nos concedeu, use-o sem medidas com seu filho.
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” (I Coríntios 13:13)
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 Mães tementes a Deus – É disto que nossa Nação mais precisa

“Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” (1Tm 2.15)


Dia das Mães é uma oportunidade para todos celebrarem uma das mais belas formas da graça comum de Deus: a bênção de ter mãe.
Alguns, no entanto, sentem um sabor meio amargo nesta data: para uns é por causa da saudade das mães que partiram, para outros é devido ao sofrimento que suas mães lhe causaram.
Vivemos num mundo que foi afetado pelo pecado e apesar de todas as virtudes, as mães também são pecadoras – até a mãe de Jesus reconhecia a necessidade que ela tinha de um salvador  e de quão carente ela era da misericórdia divina

Para a maioria, no entanto, o coração dispara em ações de graças todas as vezes que Deus traz à mente as lembranças da mãe, da avó ou da mãe de nossos filhos, especialmente quando ela, de forma piedosa, modelou e ensinou a fé cristã. Mulheres que foram temente a Deus. podemos ter como Exemplo Maria.
As mães, tem muito o que aprender com ela, porque, ainda jovem, foi escolhida como muito favorecida, ou seja, “honrada com bênção”; recebeu a promessa de que desceria sobre ela o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo a envolveria com a Sua sombra (Lc 1:35). Comprometida para casar com José, virgem, pautou sua vida em obediência a Deus e muitas são as lições que podemos apreender:
Ser submissa: Apesar da notícia de que geraria um filho sem contato com homem algum, Maria se submeteu à vontade de Deus (Lc 1:38);
Ser piedosa: Maria experimentou a visita sobrenatural do anjo Gabriel, e sua perturbação não foi com a presença dele e sim, com suas notícias (Lucas 1:29);
Ser uma mulher de fé: Maria não questionou a notícia humanamente impossível de se cumprir, mas sua pergunta foi sobre como a gravidez aconteceria (Lucas 1:34);
Ser “cheia do Espírito Santo”: Maria, ao encontrar com Isabel, desenvolveu um cântico espiritual. Ao lê-lo, claramente percebemos o quanto ela conhecia sobre a história e os feitos do Senhor em relação ao Seu povo (Lc. 1:46-56). Nós precisamos ler e conhecer melhor a palavra de Deus, para saber exatamente discernir a vontade para nós, nossa família e nossa geração;
Ser humilde, ser Serva: Ao encontrar Isabel, sua parente, Maria declara em seu cântico sua humildade e o desejo de servir ao Senhor. Ela jamais pensou em ser igual a Jesus, compreendendo que, em seu ventre, habitava um ser especial (Lc 1:38, 48);
Ser uma mãe que ouve, medita e guarda a Palavra no coração – Maria possuía uma mente espiritual. Maria ouviu: do Anjo Gabriel, enviado da parte de Deus, ouviu a respeito da grandeza de Jesus, Filho do Altíssimo, Deus, O Senhor, e que o ente santo que nasceria do seu ventre seria filho de Deus (Lc. 1:26-38); de Isabel, sua parenta, ouviu que em seu ventre estava o Senhor (Lc. 1:42-43); dos pastores do campo ouviu notícias sobre o nascimento de Jesus, acontecimento que causou admiração a todos (Lc 2:17-19); ouviu as profecias deSimeão e de Ana (Lc 2:25-38) e, ainda, do próprio Jesus, nas bodas de Caná (Lc. 2:4-5), e quando O questionou quanto à aflição dela e de José por tê-Lo perdido (Lc. 2:48-51);

Ser sensata, sábia: Maria sabia falar e calar na hora certa. Não era impulsiva, precipitada, não era murmuradora (qual de nós teria um filho na estrebaria sem reclamar?). Aos pés da cruz, Maria se prepara para ver o seu filho morrer. Era chegada a hora! Cumpre-se a profecia de Lucas 2:35: “… também uma espada traspassará a tua própria alma”. A dor do coração de Maria e o seu significativo silêncio. Ela poderia argumentar, rebelar-se sobre as acusações contra o seu filho, mas não disse coisa alguma! Ela sabia da divindade de Jesus e qual era a Sua missão. Em que temos influenciado nossos filhos para que cumpram a missão de Deus na vida deles?
Ser perseverante na oração – “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus e com os irmãos dele” (At. 1:14). Os irmãos de Jesus, em sua morte, ainda não criam. Vieram a crer após a ressurreição. Este foi o motivo de Jesus entregar Maria para João e João para Maria. Jesus deixa sua mãe aos cuidados de João, que era possivelmente seu primo natural, filho de Salomé (Marcos 15:40; Mateus 27:55). No momento de sua maior dor, Jesus ainda providencia amparo tanto para Maria, como para João.
O desafio moderno de ser mãe é o desafio eterno – o de ser uma mulher temente a Deus. Esta frase soa estranho aos nossos ouvidos. Nós não a ouvimos hoje em dia. Ouvimos sobre outro tipo de mulher – mulheres belas, mulheres inteligentes, mulheres sofisticadas, mulheres de carreira, mulheres com talento, mulheres divorciadas, mas tão raramente ouvimos de uma mulher temente a Deus.
Acredito que mulheres chegam mais perto de cumprir seu papel dado por Deus no lar do que em qualquer outro lugar. É uma coisa muito mais nobre ser uma boa esposa, do que ser a Miss Brasil. É uma realização maior estabelecer um lar cristão, do que produzir um romance de segunda categoria cheio de sujeira. No âmbito moral, é uma coisa muito superior ser antiquado, do que ser ultramoderno.
O mundo tem mulheres que perderam todas suas ilusões e sua fé. O mundo tem mulheres suficientes que sabem ser espertas. Mas, o que precisamos são mulheres dispostas a serem simples. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como ser brilhantes. Mas, o que necessitamos são algumas que sejam corajosas. O mundo tem mulheres suficientes que são populares. Necessitamos mais daquelas que são puras. Necessitamos tanto de mulheres como de homens, que prefiram ser moralmente certos a politicamente corretos.
Não nos enganemos – sem o cristianismo, sem educação cristã, sem os princípios de Cristo ensinados aos jovens, estamos simplesmente criando incrédulos. Fisicamente, estarão perfeitos. Intelectualmente, serão brilhantes. Mas espiritualmente, serão incrédulos. Que não nos enganemos. A escola não faz nenhum esforço para tentar ensinar os princípios de Cristo. A Igreja sozinha não o pode fazer. Esses nunca podem ser ensinados o suficiente a uma criança, a menos que a mãe os conheça e os pratique todos os dias.
Se você mesmo não tem nenhuma vida de oração, é um gesto inútil obrigar seus filhos a fazer suas orações toda noite. Se você não entra numa igreja, é bastante vão enviar seu filho à Escola Dominical. Se você tiver o hábito de contar “mentirinhas”, será difícil ensinar seu filho a dizer a verdade. Se você contar coisas maliciosas sobre seus vizinhos e sobre outros membros da igreja, será difícil seu filho aprender o significado da palavra bondade.
O desafio de ser mãe neste século – no final das contas – é para que as mães tenham uma experiência com Deus.
A nossa oração é que Deus levante mulheres que amem sinceramente ao Senhor Jesus Cristo, não cedendo as pressões e conselhos do mundo, antes entregando suas vidas inteiramente a Ele, e somente nEle, sejam supridas e tenham plena satisfação de viverem para Sua glória.
Feliz Dia das Mães!


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Pais & Filhos Piedosos  

É disso que mais a igreja precisa 


O que a Bíblia nos ensina sobre o relacionamento entre pais e filhos? A resposta é: muita coisa! O apóstolo Paulo ensinou aos Efésios sobre esse assunto (Leia Efésios 6.1-4). Ele acreditava que entre aqueles que ouviriam a leitura de sua carta nas várias igrejas estariam os pais acompanhados de seus filhos. Por quê? (1) Porque eles são parte importante do Pacto (Gn 17.7; At 2.38, 39). (2) Porque o Senhor Jesus os ama. Ele mesmo disse que dos pequeninos é o reino dos céus (Mc 10.13-16).
UMA PALAVRA AOS FILHOS (6.1-3)


1. Uma mensagem simples e direta aos filhos (6.1). Eles devem obedecer a seus pais, e esta obediência deve ser motivada não somente pelo amor, gratidão e estima por eles. Embora tais motivações sejam muito importantes, a obediência deve ser “no Senhor, porque isto é justo”. Em outras palavras, porque eu amo ao meu Senhor Jesus Cristo, eu obedeço àqueles que ele escolheu para me pastorear. A ordem bíblica para a harmonia dos relacionamentos familiares é sempre a mesma. O meu amor e devoção a Cristo irá moldar o meu amor e honra para com meus pais.
2. Paulo fortalece o seu ensino por meio de uma referência à Lei de Deus (6.2, 3). Ele lembra aos filhos o 5º Mandamento para lhes explicar que honrar pai e mãe significa:
a) Amar. A Bíblia nos ensina que o amor e a obediência caminham juntos. O filho demonstra verdadeiro amor para com seus pais quando os honra.
b) Aceitar suas determinações com obediência. O amor é fruto da graça de Deus em nossas vidas, enquanto a obediência é a resposta de gratidão a esse amor. A submissão que um filho deve aos seus pais quando exercida no Senhor se fundamentará sempre em Deus e em sua Palavra.
c) Mostrar um espírito de respeito e consideração. O filho deve sempre respeitar seus pais, nunca os envergonhar ou zombar de suas fraquezas e deficiências.
d) Demonstrar tudo isso tanto para o pai como para a mãe, porque ambos são iguais em autoridade para com seus filhos. Diante de Deus, amor, obediência, respeito e consideração são iguais quando um filho olha para seu pai e sua mãe.
Por que este é um mandamento tão importante? Porque Deus promete longevidade àqueles que honram a seus pais. A resposta se acha na promessa ligada a ele: “para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra”. O que acontece quando fazemos o contrário? Apresento pelo menos algumas consequências:
1. A Desobediência aos pais indica uma vida indisciplinada.
2. Conduz ao vício e a destruição.
3. Associado a outros pecados semelhantes, diminui a expectativa de vida. O grande número de mortes entre os jovens brasileiros é uma terrível prova disso.
Filhos indisciplinados representam a ruína para a família, para a igreja, para uma nação. A grande causa da desestruturação familiar, crise de autoridade na igreja e toda quebra de valores morais e éticos que enfrentamos em nosso país resultam de uma geração de filhos desobedientes e indisciplinados. Porque todos os problemas começam em casa, Paulo continua sua admoestação se dirigindo agora aos pais.
UMA ADMOESTAÇÃO AOS PAIS (6.4)

1. Paulo também apresenta uma orientação aos pais (6.4). Ele se volta em particular para os pais (embora com aplicação também as mães) e diz, “… não provoqueis vossos filhos à ira”. Paulo se dirige especialmente aos pais por duas razões: (1) porque como pastores de seus lares são responsáveis pela educação de seus filhos. (2) porque na maioria dos casos, os pais necessitam muito mais do que as mães desta admoestação bíblica. Na maioria das vezes, nós pais somos os principais culpados por provocar a ira no coração dos nossos filhos. Como assim?
a) Quando protegemos excessivamente. Nada em excesso faz bem. Superproteger um filho irá estragá-lo. Não são poucos os que dizem: “Ah! Se meus pais não tivessem me protegido tanto, eu saberia andar de bicicleta ou nadar!”.
b) Quando preferimos mais um filho a outro. O exemplo de Isaque e Rebeca servem como ilustração. Ele favoreceu mais a Esaú; ela preferiu mais a Jacó. O resultado? Você já sabe não é? (Confira em Gn 25.28).
c) Quando desestimulamos e oprimimos. Nós somos muito bons em corrigir, mas duros e frios em reconhecer as coisas boas que nossos filhos fazem. Conheço um pai (que se diz cristão) que não aceita que seus filhos cheguem em casa com uma nota abaixo de 9,5. Seus filhos vivem oprimidos e desestimulados. Definitivamente, isso não é pastorear o coração dos filhos segundo Efésios 6.
d) Quando somos negligentes. No conflito entre Davi e seu filho Absalão, quem você acha que falhou primeiro? A falha era somente de Absalão? Não foi também Davi parcialmente culpado por negligenciar seu filho (1 Sm 14.13, 28)?
e) Quando usamos palavras ásperas e violência física direta. A disciplina física quando necessária deve ser feita em amor, nunca com violência. Crueldade e palavras ásperas cheias de humilhação são pecaminosas e criminosas.
2. Paulo conclui seu ensino confrontando o aspecto positivo com o negativo. Ele diz que ao invés de provocar em nossos filhos à ira devemos educá-los “… na disciplina e admoestação do Senhor”. O que aprendemos com isso?
a) Que antes de sustentarmos os nossos filhos com comida, boa educação e lazer, nossa obrigação é educá-los e discipliná-los para que temam ao Senhor. A provisão espiritual deve vir antes da material. Se jogamos mais bola ou vídeo game do que oramos e lemos a Bíblia com nossos filhos; se trocamos o Dia do Senhor pela praia, ou Shopping Center, estamos invertendo as prioridades.
b) Que a educação dos nossos filhos deve ser cheia de amor e brandura. Contudo, isso não exclui a firmeza (ver Hb 12.11). “Disciplinar” diz respeito especialmente ao que se faz ao filho, enquanto, “admoestar” envolve primariamente o que se diz ao filho. Admoestar é educar com eficiência por meio da comunicação, seja ela ensino, advertência ou estímulo.
c) Toda a disciplina e admoestação ao filho devem ser “do Senhor”, ou seja, toda a atmosfera em que a educação é dada deve ser tal que o Senhor possa colocar sobre ela sua benção aprovadora.
CONCLUSÕES PRÁTICAS


(1) Uma palavra aos filhos: Honrem seus pais como vocês honram ao Senhor. Amem a seus pais como vocês amam ao Senhor. Obedeçam a seus pais como vocês obedecem ao Senhor. Se fizerem isso os problemas de comunicação serão superados.
(2) Uma palavra aos pais: Cuidem para que seus filhos sejam criados com amor segundo a Palavra de Cristo. Exercitem a boa comunicação. Disciplinem e admoestem com um santo desejo de que eles sejam crentes e não se percam. O próprio coração da educação cristã é conduzir o coração da criança ao coração de Seu Salvador
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EVANGELIZANDO OS FILHOS



Os pais não podem acompanhar os filhos por toda a vida, mas devemassegurar-se de que eles, mediante a educação que receberam, tomarão boas decisões e não se desviarão jamais da fé.

1. Por meio do culto doméstico.
Este é o momento em que toda a família reúne-se para louvar a Deus, conhecê-lo mais in­timamente e buscar a sua bênção. O culto doméstico deve ser diário e envolver a todos. Cada família marcará o horário mais apropriado.

As crianças que não sabem ler aprenderão ouvindo as histórias bíblicas e os cânticos. As maiores acompanharão a família na leitura alternada do texto sagrado. Durante o período de oração, que também deve contemplar a idade de cada filho, a esposa, ou o marido, apresentará pe­didos ao Senhor, agradecendo pelas bênçãos já recebidas.

2. Levando-os a igreja.
Os pais israelitas foram instruídos a fazer menção do Senhor aos filhos, narrar-lhes os feitos divinos em todas as ocasiões. Eles o faziam através de lembretes escritos, rituais e monumentos (Dt 6.6-9; Êx 12.25- 27; Js 4.5-7).

Em nossa casa, as Bíblias, os hi­nários e os livros cristãos devem es­tar sempre visíveis e ao alcance das crianças. É importante que também haja boa música evangélica e filmes bíblicos. Que o Evangelho seja visto, ouvido e vivido em nosso lar.

3. Levando-os à igreja.
Se ir à casa de Deus não fosse importante, Elcana não se daria ao trabalho de levar consigo Ana e Penina, com todos os seus filhos e filhas, ao local de adoração (l Sm 1.3,4). Sozinho, ele subiria a Silo mais rápido e facilmente. Entretanto, sabia que toda a sua família precisava participar do culto ao Senhor. O próprio Jesus, embora Deus, era conduzido regularmente por seus pais ao Santo Templo (Lc 2.22,41,42).

Levar os filhos à igreja nãé sim­plesmente acompanhá-los até a porta e deixa-los lá, para buscá-los mais tarde. Também nãé correto deixar o cônjuge e os filhos em casa e ir sozinho à igreja. Toda a família deve estar presente aos cultos e à Escola Dominical.

4. Tendo um viver cristão. As crian­ças observam atentamente se agimos conforme o que ensinamos, ou se que­bramos as regras por nós estabelecidas. Por isso, a melhor forma de ensinar-lhes a vida cristã é vivê-la cotidianamente.


A boa conduta do crente, em casa, é útil para instruir os filhos, bem como para evangelizar os vizinhos. A nossa postura íntegra, contrastando com o estilo de vida deste mundo, haverá de atraí-los a Jesus. A atitude de Isaque quando da disputa dos poços certamente foi um testemunho vivo de paciência e mansidão para todos em sua casa (Gn 26.18-22).
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Razões para eu crer que todo novo casamento após o divórcio é proibido enquanto os cônjuges estiverem vivos



1) Lucas 16.18 nos diz que todo novo casamento após o divórcio é adultério

Lucas 16.18: Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.

1.1) Este verso mostra que Jesus não reconhece o divórcio como o término de um casamento aos olhos de Deus. A razão para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Assim, Jesus está tomando uma posição contra a cultura judaica, em que considerava-se que todo divórcio levava ao direito de um novo casamento.

1.2) A segunda metade do versículo mostra que não apenas o homem divorciado é culpado de adultério quando ele casa-se novamente, mas também qualquer homem que casa-se com uma mulher divorciada.

1.3) Uma vez que não há exceções mencionadas no verso, e uma vez que Jesus está claramente rejeitando o conceito cultural comum de que o divórcio inclui o direito ao novo casamento, os primeiros leitores deste evangelho teriam uma grande dificuldade em argumentar qualquer exceção baseada na ideia de que Jesus compartilhava a premissa de que o divórcio por infidelidade ou deserção liberava um cônjuge para um novo casamento.


2) Marcos 10.11-12 chama todo novo casamento após o divórcio de adultério, seja o marido ou a esposa quem se divorcia

Marcos 10.11-12: E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.

2.1) Esse texto repete a primeira metade de Lucas 16.18, mas vai além e diz que está cometendo adultério não apenas o homem que divorcia, mas também a mulher que divorica, e então casa-se novamente.

2.2) Como em Lucas 16.18, não há exceção mencionada a esta regra.


3) Marcos 10.2-9 e Mateus 19.3-8 ensinam que Jesus rejeitou a justificativa dos fariseus para divórcio em Deuteronômio 24.1 e reafirma o propósito de Deus na Criação, de que nenhum ser humano separe o que Deus uniu.

Marcos 10.2-9: E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher? 3 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou Moisés? 4 E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. 5 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento; 6 Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. 7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, 8 E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. 9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.

Mateus 19.3-9: Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

3.1) Tanto em Mateus quanto em Marcos, os fariseus vêm a Jesus e o provam ao perguntá-lo se é lícito a um homem divorciar-se de sua esposa. Eles evidentemente tinham em mente a passagem em Deuteronômio 24.1, que simplesmente descreve o divórcio, ao invés de dar qualquer legislação a favor disto. Eles se perguntam como Jesus se posicionará a respeito desta passagem.

3.2) A resposta de Jesus é “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres” (Mt 19.8)

3.3) Mas então Jesus critica a falha dos fariseus em reconhecer nos livros de Moisés a intenção original e mais profunda de Deus para o casamento. Então ele cita duas passagens de Gênesis. “Homem e mulher [Deus] os criou... Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 1.27; 2.24)

3.4) Destas passagens de Gênesis, Jesus conclui: “Assim não são mais dois, mas uma só carne”. E então, ele faz sua afirmação decisiva: “O que Deus ajuntou não o separe o homem”

3.5) A implicação é que Jesus rejeita o uso de Deuteronômio 24.1 dos fariseus e apresenta o padrão de casamento para seus discípulos na intenção original de Deus na Criação. Ele diz que nenhum de nós deveria tentar desfazer a relação “uma só carne” que Deus uniu.


Vamos ensinar a Palavra de Deus, pregar a sua glória, discipular e equipar o povo de Deus para que encontre a sua maior satisfação e prazer em ser obediente a Jesus. Somente quando procuramos agradar ao Senhor e imitar nosso Pai celestial como seus ternos e amados filhos (Ef 5:1), agradaremos uns aos outros – e isto inclui os cônjuges. “Aquele que ama a esposa se ama. Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, mas a nutre e a ama, assim como Cristo faz com a igreja”
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A misericórdia de Deus para a Família.


“Em seguida beijou todos os seus imãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele.”  Gênesis 45:15
O mês de Maio é considerado o mês da Família. Quando lemos a Bíblia notamos que ela nos conta a história de muitas famílias, interessante notar também que as famílias apresentadas na Bíblia nem sempre são famílias bem ajustadas, por exemplo, a família de Jacó.
Podemos facilmente notar alguns pecados e problemas na família de Jacó: 1 – Jacó tinha predileção por um de seus filhos; 2 – Isso gerou  inveja e rancor entre os irmãos.
Mas apesar de muitos desajustes, Deus em sua graça e misericórdia tratou dos pecados e problemas desta família e ainda usou essa família para estender a sua benção ao mundo. Lembrando que um dos filhos de Jacó, conhecido como José do Egito, foi grandemente usado por Deus para liderar uma nação em tempos de crise.
Ao ler a história da família de Jacó vemos que ao longo dos anos Deus foi trabalhando no caráter de Jacó e de seus filhos, curando as feridas e tratando dos corações. Isso pode ser observado no livro de  Gênesis nos Capítulos 45 e 46, quando toda a família de Jacó é reunida novamente e o perdão é liberado entre os membros da família.
Como é a sua família? Ela tem muitos problemas? Lembre-se que Deus TEM GRAÇA E MISERICÓRDIA PARA A SUA FAMÍLIA.
Ele é poderoso para promover a cura e a restauração de famílias, bem como  usar as famílias para estender a sua bênção a outras famílias.
Pode ser que sua família esteja passando por um momento difícil e você tem pensado que não há mais solução, mas creia, existe um Deus poderoso que ama as famílias, então continue lutando por sua família, pois há inúmeros exemplos na Bíblia e na história de famílias que experimentaram a cura e a restauração pelo poder de Deus.
Maridos orem com suas esposas e por suas esposas, também orem com seus filhos e por seus filhos. Esposas orem com seus filhos e por seus filhos, também orem com e por seus maridos.
Você que tem um cônjuge que não compartilha da fé em Jesus, ore por seu cônjuge e procure agir com sabedoria, suas ações valeram muito mais do que suas palavras.
Deus promete ser misericordioso com a  descendência daqueles que o amam e o buscam.
Pr. Cleber Batista


Você não precisa de uma igreja grande para ir para o céu

por Hans Fiene


Se você é um pai que tenta dar ao seu filho a melhor educação p
ossível, eu me preocuparia com a qualidade dos professores e com a sua própria participação no desenvolvimento intelectual do seu pequenino antes de me preocupar com o tamanho da classe dele. Não estou dizendo que ter 19 crianças em uma sala não é melhor que 23, por exemplo. O que estou dizendo é que a razão aluno-por-professor não vai importar muito se o professor do seu filho acha que 4 mais 8 é igual a roxo ou quer que ele decore a ordem dos campeões da Fórmula 1 ao invés dos presidentes do Brasil.
Assim, se o pequeno Cauan (esse é um nome de homem comum hoje em dia, se você ainda não perdeu a fé na humanidade) está em uma turma meio cheia, mas tem um professor bom e todo o seu apoio, não deixe ninguém te convencer de que você está egoisticamente arriscando a educação do seu filho se você não mudar toda a rotina da família para levá-lo para uma escola um pouco menos congestionada.
De forma semelhante, se você é um pai cristão tentando dar ao seu filho a melhor formação espiritual possível, não deixe ninguém e convencer de que você está sendo egoísta por não fazer do tamanho da congregação sua prioridade número um. Em particular, não deixe Andy Stanley, pastor de uma megaigreja, te convencer de que você está arriscando a alma do seu filho se você não frequenta uma congregação muito grande.
Se você está com um pouco de dificuldade para entender a acusação feita por Stanley (da qual, para seu crédito, ele afirmou ter se arrependido), foi isso que ele quis dizer: amizade na igreja é o que mantém as pessoas na fé, e quanto mais crianças sua igreja tem, mais oportunidades seu filho vai ter para fazer amigos. Assim, se você é membro de um igreja que só tem crianças o suficiente para ter um único grupo de jovens e adolescentes, você está reduzindo o potencial de amizades do seus filhos e, assim, está colocando eles em risco.
Não importa, aparentemente, se a cristologia da megaigreja local é bagunçada o suficiente para te manter em uma igreja pequena ou se a congregação média da qual você faz parte foi onde você e seus filhos foram batizados e professaram sua fé. Para Andy Stanley, seria melhor se você amarrasse um pedregulho no pescoço e se jogasse no mar do que forçar seu filho de 17 anos a compartilhar um saco de Doritos no estudo bíblico jovem com um garoto de 13.

Pense no conteúdo, não na embalagem

Mas assim como o tamanho da classe não é um fator muito grande no desenvolvimento intelectual da criança como são os professores e pais envolvidos no processo, o tamanho da congregação não será um fator muito grande no cuidado espiritual como são os pastores e pais responsáveis pelo ensino do evangelho.
Se, por exemplo, seus filhos raramente se encontram com o pastor da sua igreja porque ele os exila para o culto “mais apropriado para a idade deles” durante o culto de Domingo de manhã, se ele não sabe o nome dos seus filhos, se o pastor, na verdade, nunca os pastoreia, então não vai importar muito quantas outras crianças estão pulando na classe das crianças enquanto o cara que Jesus enviou para alimentar suas pequenas ovelhas está ignorando-as.
Da mesma forma, se o seu pastor é atencioso com seus filhos, mas não proclama o evangelho genuíno para elas – se tudo que eles veem no púlpito é um bobo alegre ordenado dizendo que, puxa vida, tudo que Deus quer de nós é que abracemos nossos amigos e sejamos legais uns com os outros, não vai importar se eles não ouvirem nenhuma palavra do evangelho de Cristo com outras cinco ou cinco mil crianças da mesma idade.

Quando pastores e pais levam a igreja a sério

De forma similar, se você pensa que orar com seus filhos, ler a Bíblia para eles e falar para eles que Cristo conquistou a vida eterna para eles não é seu trabalho, mas um trabalho exclusivo da sua igreja, se você trata a igreja da forma com que muitos pais tratam a escola, então, quando seus filhos crescerem, eles provavelmente deixarão de ir à igreja pela mesma razão que deixaram de ir ao colégio – porque, para eles, eles já se formaram. E não importa quantos amigos na Escola Bíblia Dominical os seus filhos tem, porque nem o número perfeito de amigos pode “desensinar” o que você ensinou – que eles já não precisam mais ser alimentados pela pregação de Cristo.
Mas se seus filhos foram abençoados com um pastor que está ativamente envolvido nas vidas espirituais deles, um número menor que o ideal de colegas de cinco anos para fazer encher o coral infantil não vai arrancá-los das mãos de Cristo.
Por muitas gerações, pastores de congregações grandes, médias e pequenas tem mantido suas pequenas ovelhas na fé por meio de subirem ao púlpito toda semana e não saírem de lá enquanto não dizem a essas ovelhas que seus pecados e transgressões foram todos afogados no sangue de Cristo, para sempre. Eles tem feito isso quando chegam no hospital às três da madrugada com a Bíblia na mão enquanto o pequenino se prepara para uma cirurgia de emergência. Eles tem feito isso ao falarem apenas palavras de perdão depois que essas crianças confessam seus piores pecados para eles e nunca olhando essas mesmas crianças de forma diferente depois disso.
Certamente esse tipo de cuidado pastoral não pode ser oferecido por pastores de 36000 pessoas espalhadas por 6 campus, mas tem sido e continuará sendo oferecido por pastores fieis ao redor do mundo em igrejas de tamanhos não-mega.

Imunizando contra a descrença

Semelhantemente, se seus filhos crescem vendo o quão importante é o evangelho para vocês tanto na igreja quanto fora dela, o tamanho da congregação será irrelevante. Por exemplo, quando meu avô era jovem, ele contraiu poliomielite e nunca mais andou. Mas todo Domingo de manhã ele colocava sua família no carro para ir à igreja. Durante os terríveis invernos de Minnesota, suas muletas muitas vezes escorregavam na rua congelada. Mas inverno após inverno, ano após ano, ele continuava tirando a neve dos joelhos ralados e se levantava para levar seus filhos a Jesus.
Ao fazer isso, e ao ler a Bíblia para seus filhos todas as noites, orando com eles e ensinando-os a confiar em Cristo e em seu perdão, esse homem, que nunca foi imunizado contra a poliomielite imunizou seus filhos contra a descrença. Porque seus filhos viram que a fé importava para ele, importava para eles, o que significa que sua pequena igreja em uma pequena cidade no interior de Minnesota estava tão equipada para levá-los à salvação quanto qualquer congregação gigante de qualquer grande metrópole.
É claro, quando lidamos com as coisas que vão além da carne e dos nossos, nada nunca é garantido. Às vezes, crianças educadas pelos pais mais fiéis nas congregações mais fiéis irão se desviar, e, às vezes, o Espírito Santo cria fé nos corações daqueles que nunca viram seus pais abrirem uma Bíblia e cuja única exposição a uma igreja foi naquela Escola Bíblica de Férias conduzida por uma senhorinha que só sabia gritar com eles. Mas, em geral, se os seus pastores levam a igreja a sério e se seus pais levam a igreja a sério, as crianças tem muito mais chance de permanecerem cristãos quando forem adultas.
Assim, se você quer o que é melhor para as almas dos seus filhos, não se preocupe com o tamanho do grupo de jovens. Ao invés disso, encontre uma igreja com um pastor que sempre aponte seus filhos para Cristo e Sua salvação, focado em apontar seus filhos para o mesmo Salvador todos os dias, e durma em paz sabendo que você não precisa se preocupar com o resto.
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