DEVOÇÃO

MISSÕES


Um apelo divino à evangelização

Texto base: Pv 24:11-12
FOTO DE CAPA BOLETIM3
A Bíblia é um livro em que Deus chama o homem ao arrependimento, à comunhão, a “voltar para casa”, e este se esconde, foge e se distancia pela dureza de seu coração. Mas muitos ouvem a voz do bom pastor e se entregam aos seus cuidados.
Como Deus vê o mundo hoje?
Gente trabalhando, se esforçando para ganhar dinheiro, mas insatisfeita e vazia no coração (Is 55:1-2). Pessoas seguindo seus próprios caminhos, confusas, com mentes dominadas pelo príncipe das trevas, por isso perdidos (Is 55:7-9; Ef 2:1-2; Lc 19:10). Indivíduos sendo levados para a morte, cambaleando para serem mortos (Pv 24:11).
O mundo hoje parece com a primeira e única viagem do Titanic. O casco está furado, mas a festa continua. Os barcos salva vidas estavam próximos, mas muitos não se prepararam para sair do navio.
Qual a vontade de Deus para o mundo?
“… Deus nosso Salvador, deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:3-4). “… Ele é longânimo para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). “Por que o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10).
O que Deus espera da igreja nesses últimos dias?
Que ela evangelize, que se esforce para ganhar vidas para o Senhor. “Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam para serem mortos” (Pv 24:11; Mt 9.35-38).
Por que evangelizar?
  1. Para a glória de Deus. Jesus em tudo procurou a glória de Deus, e no final ele disse: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiastes para fazer” (Jo 17:4);
  2. Por amor aos perdidos. Jesus compadeceu-se das multidões porque estavam aflitos e exaustos, como ovelhas sem pastor (Mt 9:36). Paulo se sacrificava e sofria oposição, chicotadas, pedradas, naufrágios, por causa dos que não tinham ouvido o Evangelho (2Tm 2:10);
  3. Por obediência. A Grande Comissão de Mt 28:18-19 e Mc 16:15-16 foi estabelecida para ser obedecida. O apóstolo Paulo chegou a dizer: “ai de mim se não pregar o evangelho” (1Co 9:16). A evangelização é uma santa semeadura. Jesus ensinou que há uma urgência (Jo 4:35) de anunciar as boas novas, porque os campos estão prontos para a colheita. A evangelização nos dá muita alegria (Jo 4:36). Deus nos dá o privilégio de sermos seus atalaias, arautos, cooperadores, ministros e embaixadores e no final de tudo ainda receberemos a coroa da justiça. A evangelização é anunciar as boas novas, assim como o semeador lança a semente no solo.








FAMÍLIA: NOSSO PRIMEIRO CAMPO MISSIONÁRIO

Este texto no evangelho de João nos alerta para uma verdade incontestável: os filhos são espelhos dos pais. No caso de Jesus, seu modelo é a expressão da perfeição do Pai Celeste! Porém, em nosso caso, humanamente falando, devido as nossas limitações e fraquezas tendemos a transferir nossas imperfeições aos nossos filhos. Agora, a verdade poderosa não reside em nossa condição de imperfeição e, sim, na capacitação dada por Deus para transferirmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz! E, mesmo sendo imperfeitos, podemos dar coisas boas aos nossos filhos. Jesus afirmou isso no evangelho de Mateus, capítulo 7, verso 11. E pensando em boas coisas que podemos dar aos nossos filhos, tenho a certeza de que não há nada mais precioso como família do que conduzir o coração deles ao conhecimento e intimidade com Deus. E como fazer isso? Sendo modelo para eles. Nossos filhos não ouvirão discursos. O que realmente vai calar no coração deles é o testemunho diário de uma vida piedosa.
Pais, Deus vos chamou como missionários para anunciar as boas novas de salvação aos vossos filhos! Podemos dar boa escola, a melhor roupa, casa confortável e muito carinho e compreensão, mas, se negligenciarmos a Palavra da verdade, teremos sonegado a eles a maior e melhor herança. Percebam que Israel, por muitas vezes falhou nesta tarefa.
No livro de Juízes, no capítulo 2, verso 10, a Bíblia relata que uma geração nasceu após a geração de Josué e que não conhecia ao Senhor, nem tampouco as obras que Ele fizera em seu benefício.
Isso acabou em apostasia, abandono da fé! Que tragédia! Em Êxodo, capítulo 20, verso 5 Deus fala com seu povo alertando que Ele é Deus zeloso que visita a iniquidade dos pais na vida dos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que o aborrecem. Creio que nada aborrece mais ao Senhor do que deixar que nossos próprios filhos vivam longe do evangelho. Veja o que aconteceu aos filhos do sacerdote Eli (1 Samuel 3:13). O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, no capítulo 6, verso 23 afirma que “o salário do pecado é a morte”. Se não ensinarmos o caminho da vida eterna aos nossos filhos, o que lhes restará?
Alguém já disse que Deus não tem netos, só filhos. E só pode ser verdadeiro filho de Deus aquele que nasce de novo através de uma vida entregue ao senhorio de Jesus. Temos que levar nossos filhos diante do vil madeiro onde o Filho de Deus foi crucificado. Eles precisam ter uma experiência pessoal com o Senhor Jesus. Precisam descobrir o amor de Deus pela vida deles através deste sacrifício, como está escrito no evangelho de João no capítulo 3, verso 16. Isso é tarefa primária dos pais e não da igreja. Por isso, os pais, desde o Antigo Testamento, são chamados por Deus para levar seus filhos à fé genuína no Senhor. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo disse ao carcereiro que acabara de ter um encontro com o poder de Deus: “crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua casa” (Atos 16:31).
No Antigo Testamento, Josué declarou: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15). Creio que todas estas palavras da Bíblia podem nos convencer de que a família sempre será o primeiro campo missionário a ser conquistado. Não negligenciemos esta honrosa tarefa. Façamos como o apóstolo João que declarou em sua terceira carta, no verso 4: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.” Que Deus vos abençoe com graça, sabedoria e poder para testemunhar deste Jesus, o Cristo, para toda a sua família e levá-los à vida abundante, garantida para todo aquele que nele crê.

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